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02/03/2014

50°CAP - A APOSTA - COMPLETAMENTE CHAPADA.




Bárbara e Bola se encaram: ele em pânico,
ela tranquila e radiante. A Kibi desliga a
câmara e sorri, sentindo o êxtase da vitória
correr por suas veias. A vingança está quase
completa.

— Droga, como eles descobriram? – Bola soca a própria perna com o punho fechado.

— Foi a Suzana, não é óbvio? – Bárbara não estressa, Suze pagará caro pela intromissão. A ex-amiga se arrependerá até o último fio de cabelo descolorido.

— Acha mesmo que a Suze teria coragem? – Ana arregala os olhos, temendo pelo futuro de Suzana.

— Bola, livre-se do conteúdo do frasco. Ana, vá para o quarto e descarregue as
imagens e os vídeos. Mande para o meu email e depois apague tudo, entendeu? – a
Kibi Mor dá as coordenadas, como um general.

Ana Paula se apressa. Levanta do
esconderijo e corre para o hotel o mais rápido consegue. Bola já se livrou do frasco e
da droga. No momento, encara a Kibi abertamente, sem saber o que esperar.

— E agora? O que faremos? – Bola teme serem descobertos.

— Você eu não sei. Mas eu estou pensando em uma maneira de detonar de vez com o Harry.


~~***~~

Nina trava uma luta ferrenha com Nathália.
Não quer a canga, não quer ajuda, só quer o
Harry. E ela grita isso, em alto e bom som.
Lais e Zayn se aproximam, cautelosos. Nina
está descontrolada e Nathália a segura como
pode. Hulk tira a camiseta e estende para
Lais.

— Vista isso nela.

Nathália e Lais dominam Nina, vestindo a
camiseta praticamente a tapas. Nathi tenta
conversar amigavelmente, mas Nina
cantarola alto só para irritar, tirando Lais do
sério:

— Olhe para mim. – Lais segura firme nos
ombros da amiga. – Você escutou o que eu
disse? Está chapada, drogaram você!

— Não estou drogada! – Nina rebate,
visivelmente alterada.

Não distante dali, Harry irrompe em lágrimas
nervosas nos ombros de Gancho. Seus lábios
se retesam quando escuta Nina gritar com as
meninas.

Monitores e professores finalmente
alcançam o Centro de Arborismo. Margareth
se aproxima das garotas, fitando Nina com
preocupação.

— O que está acontecendo aqui, afinal? – a
professora toma o pulso de Nina e nota que o
coração está acelerado. Um monitor checa os
olhos da garota com uma pequena lanterna,
confirmando a suposição. Nina está drogada,
com direito a pupilas dilatadas e opacas.

Pelo rádio, outro monitor pede à recepção
do hotel que encontre o único médico
disponível na ilha. Margareth toma o rosto de
Nina entre as mãos, encarando-a com
seriedade.

— Acha que pode caminhar até o hotel?

— Eu já disse que estou bem. Aliás, nunca
me senti tão bem na vida. – Nina desata a
rir, sem conseguir parar.

— O médico foi encontrado e já está a
caminho do hotel. – o monitor avisa, com o
olhar recaído sobre Nina. – Margareth, isso
nunca aconteceu aqui antes e olhe que
trabalho nesse ramo há anos.

— Ainda não acredito que isso esteja
acontecendo. – a professora concorda,
pesarosa. – Venha, Nina, vamos para o hotel.

— Não vou a lugar algum sem o Harry. – ela
cambaleia e segue ao encontro do garoto.

Harry a toma nos braços quando Nina deixa o
corpo cair sobre ele. A garota não consegue
parar de rir, mesmo quando escuta a voz
embargada de Harry aos ouvidos:

— Nina, você ficará bem. Precisamos voltar
ao hotel.

Ela não responde. Agarra-se aos cachos de
Harry e lhe desfere um beijo arrebatador,
daqueles que arrancam suspiros inclusive de
coisas inanimadas. Ele se afasta com
dificuldades, abraçando-a bem forte.

— Pare com isso, está bem?

— Por quê? – Nina o encara com um olhar
torturante, umedecendo os lábios de forma
provocante. – Poderíamos ir para a praia,
tenho altas fantasias que envolvem areia e
mar.

— Escute o que está dizendo, essa não é
você. – ele murmura, demolido por dentro.

— Nina, precisamos voltar ao hotel. –
Margareth dá o ultimato, tomando um dos
braços da garota.

— Já disse, sem o Harry não vou a lugar
algum! – Nina estressa e se agarra ao
pescoço de Harry, sufocando-o.

— Precisamos voltar, o médico saberá o
que fazer. – Harry conversa com calma, como
se Nina fosse uma criança. Ela se afasta,
trançando as pernas.

— Não quero voltar ao hotel, só quero
retomar do ponto em que paramos. – Nina
morde o lábio, fitando Harry como se o garoto
fosse uma sobremesa irresistível.

Mas então, um sopro invisível a faz tremer
da cabeça aos pés. Nina sente as pernas
fraquejarem e os olhos saem de foco, como
se a pressão sanguínea tivesse caído aos pés.

O corpo perde as forças e Harry e Gancho a
seguram no ar, antes que desabe no chão.

— Ai, meu Deus. – Nathi entrelaça os dedos
acima da cabeça, enquanto todos correm
para ajudar.

— Nina, fale comigo.- Harry se desespera.

— Hum. – ela balbucia, abrindo os olhos.

— Olhe para mim. O que está sentindo? –
Margareth checa o pulso de Nina novamente.

— Estou zonza. Acho que quero dormir.

— Não durma, por favor. – Harry a pega nos
braços, juntando todas as forças que possui e
não possui. O corpo dela está amolecido,
entregue.

— Se não aguentar carregá-la, trocamos no
caminho. – Gancho oferece, desferindo um
tapa no ombro de Harry.

Na trilha de volta para o hotel, Harry
conversa com Nina para que ela não durma.
Os garotos se oferecem para carregá-la, mas
Harry não permite. Sente-se em dívida com
Nina por não ter percebido o que estava
acontecendo. Bem, ele sabia que havia algo
errado, mas não fez absolutamente nada
para contê-la.

— Já disse que você é lindo? – Nina
sussurra preguiçosamente, como se estivesse
bêbada. – Não, é sério, você é um dos caras
mais bonitos que já conheci.

— Não diga isso, pode se arrepender
depois. – Harry ensaia um sorriso, sem desviar
os olhos da trilha.

— Não me arrependerei. – ela rebate,
alisando a barba dourada do cara com a
ponta dos dedos. – Aliás, já disse que você
mexeu comigo desde a primeira vez em que
nos vimos?

— Não, você nunca disse. Também acho
que se arrependerá disso mais tarde. – Harry a
encara, com o ego transbordando. – Tenho
que confessar que você também mexeu
comigo.

— Verdade?

— Você nem imagina o quanto. – Harry
finalmente avista a entrada do hotel.


~~***~~

Com as costas arqueadas e os joelhos
gritando, Harry alcança o dormitório das
meninas. Auxiliado por Lais, deita Nina sobre
a cama, sentindo-se culpado pela situação
em que ela se encontra. Deveria ter previsto
algo assim, ainda mais em se tratando da
Kibi Mor.

Uma galera se amontoa no quarto, todos
querendo fazer algo para ajudar. Nada pode
ser feito no momento e Nina começa a se
irritar com a algazarra.

— Mande todos embora e feche a porta. –
ela puxa Harry pela nuca e balbucia,
insinuante.

— Sabe que não posso fazer isso. – ele
acaricia o rosto transfigurado de Nina.

— Não pode ou não quer? – ela incita,
traçando formas geométricas no peito dele.

— Não posso. – ele responde, sentindo
arrepios por todo o corpo. – Pare com isso.

— Nina, você tem consciência do que
aconteceu? Sabe que está drogada?– Lais se
senta aos pés da cama.

— Não estou drogada! Por que fica
repetindo isso? – Nina se apruma. 

– Gente,
que calor infernal é esse? Ligue esse arcondicionado,
por favor.

— A Bárbara e o Bola armaram para você,
colocaram algo no seu suco, entendeu? –
Nathi liga o ar-condicionado, regulando a
temperatura.

— Ok, crianças, o médico chegou. Todos
saindo, circulando, vamos. – Margareth
enxota os estudantes, afirmando que Nina
ficará bem.

O médico alto, grisalho e um tanto bicho
grilo, entra no quarto com uma maleta preta
à tiracolo. Margareth pede que Harry se retire,
mas Nina inicia um escândalo, agarrando-se
a ele como se o mundo fosse acabar.

— Tudo bem, deixe que ele fique. – o
médico abre a maleta sobre a cama,
retirando alguns instrumentos de lá. –
Sabem qual substância foi ingerida?

— Não sabemos, a-i-n-d-a. – Margareth
frisa.

— Precisarei colher uma amostra de sangue
para análise. – o médico abre uma caixa
metálica, retirando de lá uma seringa.

— Eu estou ótima. – Nina bufa e cruza os
braços, fechando a cara.

— Deixe ele tirar o seu sangue, está bem?
– o tom de Harry é manso, cuidadoso. – Estarei
com você, não irei a lugar algum.

— Nesse caso. – Nina dá de ombros e
estende o braço, finalmente disposta a
colaborar.


~~***~~

Médico, exames, testes, um banho bem
quente… as horas passam e o corpo de Nina
sofre os efeitos ruins da droga que ingeriu.
Um frio cortante a assola e Harry a abraça
como um cobertor quente e seguro.
A garota passou a tarde toda dormindo e
acordando, num sono agitado e repleto de
sonhos estranhos. Harry foi o único que não
arredou o pé do quarto, nem para almoçar.

Nathi e Lais estão atônitas, olhando para o
nada. Margareth está sentada sobre a cama
de Lais, balançando a cabeça em negativa. O
relógio de pulso marca cinco da tarde.
Ainda não encontraram Bárbara ou Bola.
Ana Paula, que estava no quarto das Kibis,
disse não saber nada sobre eles e desmentiu
quando a acusaram de fazer parte do plano.

O professor de literatura e os monitores
estão reunindo a turma toda na sala de
jogos. A verdade precisa vir à tona e o
diretor do Prisma já foi informado sobre o
acontecido na ilha, por telefone. Cabeças vão
rolar.


Nota da Autora: Oi meus amores, como vão?? Espero que melhor do que eu. Desculpem a demora de postar, briguei com minha melhor amiga e sabe aquele momento quando todo o seu pique vai por aguá abaixo? Então, eu estou assim. Maaaaas em compensação organizei uma lista de todos os capítulos que postei, para facilitar a procura de vocês. Bem, é isso minhas Amoras, fiquem com papai do céu .Beijos X Beijos.

6 comentários:

  1. Oiiiiiiiii amora!!!!!!
    faz um tempão q eu n comento
    Muitos problemas.
    <><>
    Ta tão perfeito *-*
    Tainha dela né?
    Continuaaaaa <33333333333

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    1. Oii Amoraa!
      Saudades de você ><
      Obrigada pelo Perfeito e pode deixar, eu continuo sim :3

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  2. Awnt que amor. O Harry tem toda paciência do mundo com ela. Ansiosa ♥.♥

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    1. Os dois estão no momento: in love <3
      kkkkkkk' Beijos Amora :3

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  3. Heeey selinho pra vc
    http://fics-one-direction.blogspot.com.br/2014/02/selinho-and-more.html#more

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A cada 10 pessoas que comentam 4 delas dizem, na verdade o que eu realmente não sei o que estou falando, então se entendeu parabéns e obrigada por comentar.
E lembrando foi comprovado cientificamente que comentar emagrece.